Carros Fakes: Veja o que a Ferrari e Lamborghini estão fazendo para acabar com réplicas piratas!
Foi há cinco anos que réplicas não autorizadas de super carros esportivos Ferrari e Lamborghini estavam se tornando mais populares nas mídias sociais.
As melhores marcas da Itália começaram a lidar com a questão dos carros piratas e não ficaram felizes com isso. Mas até agora, essas grandes marcas italianas apreenderam veículos piratas e criaram legislação para julgá-los como ilegais ou falsificados.
“Ariboni, Fabbri & Schmidt está representando nossos parceiros corporativos da Europa. Eles estão lutando contra o aumento significativo de produtos falsificados.”
Segundo Maurício Ariboni, sócio da firma, algumas das cópias apreendidas a pedido da Ferrari e da Lamborghini foram destruídas. Há uma chance de que outros também sejam destruídos.
“No início do processo, muitos dos réus alegaram inocência e negaram que as respectivas réplicas tivessem sido construídas em benefício próprio. Conseguimos provar na Justiça que muitas dessas reproduções eram de fato vendidas, desrespeitando direitos intelectuais e desenhos industriais protegidos por lei”, diz o advogado.
Guia do Conteúdo
Ferrari e Lamborghini fakes
Esses carros falsificados são feitos de fibra de vidro, usam chassis e mecânica de outras empresas e possuem o próprio decalque do falsificador.
Alguns exemplares de carros modificados, apesar de serem bem diferentes dos originais, foram vendidos por cerca de algumas centenas de dólares. É triste que alguém consiga um por algumas centenas de dólares, mesmo que os reais custam milhões!
Em setembro de 2016, réplicas não autorizadas de veículos Ferrari e Lamborghini produzidos pela empresa gaúcha CR Line foram apreendidos durante uma exposição de veículos em um hotel de Belo Horizonte (MG).
Quando o incidente aconteceu pela primeira vez, os responsáveis pelos veículos esclareceram tudo à polícia e depois foram liberados. O incidente levou as montadoras Ferrari e Lamborghini a tomar medidas legais contra a empresa brasileira dizendo que não cumpriu seu dever de proteger seus veículos.
Na primeira ação, já havia decisão favorável à marca Maranello. Foi arquivado em agosto de 2019 pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul.
A CR Line foi multada em R$ 227.200,00 sobre royalties de 20% do preço bruto de suas réplicas, e terá que pagar um adicional de R$ 100.000,00 por danos morais.
Influenciadores
Um dos casos envolvendo reproduções ilegais de veículos Lamborghini veio à tona em fevereiro de 2019, quando uma operação da Secretaria Estadual de Investigações Criminais de São Paulo recolheu réplicas produzidas por Serafim.
A primeira Câmara de Direito Empresarial do Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu em fevereiro deste ano que o recurso da defesa foi negado. Como resultado, Cley ainda será considerado culpado, tendo sido inicialmente condenado pelo referido tribunal.
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