O setor de veículos elétricos que não poluem o meio ambiente está crescendo cada dia mais. Opções mais populares até super luxuosos estão vendendo mais com motorização elétrica. Porém, devido alguns fatores o preço destes modelos tendem a subir. O principal motivo é a disparada no preço do barril de petróleo.
Um dos principais motivos dos valores dos carros movidos à energia elétrica é a alta do petróleo. O que de início não faz muito sentido, mas calma, iremos explicar. Outros fatores como os conflitos que Rússia e Ucrânia estão passando neste momento estão ajudando nesta alta e também o preço recorde do níquel. Elemento essencial para a produção dos veículos elétricos.
Para se ter uma noção do preço do níquel. Dados fornecidos pela CNBC, as negociações de metais foram suspensas em Londres na quarta-feira passada depois que “os preços dos contratos de três meses dobraram para mais de US$100.000 a tonelada”. A questão pode afetar o preço dos veículos elétricos porque o níquel é um dos principais componentes das baterias de íons de lítio.
“O níquel subiu 67,2% apenas hoje, representando um aumento de cerca de US$1.000 (R$5 mil) no custo de entrada de um veículo elétrico médio nos EUA”, disse Adam Jonas, analista automotivo do Morgan Stanley.
Tais motivos podem ser grandes precursores da desaceleração e diminuição de vendas do mercado dos carros elétricos. E isso preocupa Stanley.
Segundo dados e estudos, a Rússia possui de 5 a 6% de todo níquel disponível no mundo. Ainda não há aprovação direta, mas companhias de navegação e comerciantes estão relutantes em comprar recursos do país. Mesmo antes da guerra, analistas alertaram que a demanda global por níquel de alta qualidade poderia superar a oferta até 2024.
Especialistas do setor buscam soluções imediatas de média e de longo prazo para tal problema. Alguns estudiosos dizem que “depender” de apenas um país para a produção de um elemento essencial para a produção das baterias não faz sentido. Desta forma, as montadoras estão realizando testes para encontrar um substituto à altura do elemento em questão.
Testes com diversos outros componentes são realizados diariamente, porém, o mais viável ainda é o níquel. Sendo assim, ainda que não seja encontrada a solução para este problema, só resta o setor ficar refém de alguns produtores e países.
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